De acordo com Delegado Regional Ederson Martins, a investigação era mantida em sigilo, mas vazou através de quem seria a própria vítima, dando conta de que a acusada contratou seu afilhado [J. S. O.] para matá-lo, ambos atuam na defesa dos direitos da criança e do adolescente de Santa Inês no Conselho Tutelar.
No último dia 28 de outubro, o jovem de 18 anos teve a iniciativa de procurar a polícia para informar que dois meses antes recebeu uma ligação de Keilliane pedindo para conversarem a sós. “Quando cheguei no Conselho Tutelar, ela [a acusada] pediu que minha esposa saísse da sala, e foi quando me disse que havia um conselheiro de nome Weberth que estava tentando prejudicá-la, levantando falsas acusações contra ela, inclusive de furto”. Ainda segundo o documento, a conselheira perguntou quanto seu afilhado cobraria para matar o Weberth que estava lhe causando transtorno. Chegou, inclusive, a afirmar que conseguiria além do dinheiro, a arma para realizar o crime, telefone e locais que Weberth frequentaria.
No Terno de depoimento, o depoente conta também que Keilliane sabia o horário e o tipo de telefone celular que Werberth usava. E caso não aceitasse o serviço de pistolagem, que “arranjasse alguém para executar”.
O jovem não aceitou, já que está com a esposa grávida e que este está em processo de reintegração social por conta de delitos passados, se negando realizar o assassinato. Além de recusar o “serviço”, o contratado procurou o conselheiro Werberth para informá-lo do risco de vida que estava correndo.
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